Compor uma paisagem funcional envolve conhecer muitos detalhes como, por exemplo, a adequação de certos tipos de planta a um terreno ou uma região, considerando seu clima, ou ainda, as características de uma determinada árvore.

Quanta água drena do solo? Solta muitas folhas? Por quanto tempo? Faz sombra? Atrai algum tipo de bicho indesejado? Como cresce sua raiz? Estas são algumas das perguntas que um paisagista se faz ao compor um projeto, mas, não são as únicas.

Equilíbrio: O Objetivo Final

As preocupações técnicas de um paisagista são a faceta menos reconhecível de seu trabalho, porque para os clientes, o resultado é medido pelo olhar.

O que ele quer, ao final, é se sentir bem, confortável e relaxado em meio ao seu próprio pedaço de natureza.

É aí que entra o lado visível de um bom projeto de paisagismo: o equilíbrio entre todo o arcabouço de conhecimentos técnicos e a sensibilidade para ouvir, entender e principalmente, traduzir os anseios das pessoas em um resultado que ative os sentidos, que faça com que sintam essa estranha sensação de estar em casa e ao mesmo tempo, em meio a natureza.

Quando este objetivo é atingido, todos os detalhes técnicos, como evitar que as raízes rompam encanamentos, ou que as folhas caídas tornem a limpeza de uma piscina um trabalho mais difícil do que precisa ser, são secundados pela satisfação do cliente.

Neste ponto, o paisagista atinge o equilíbrio, provando o valor de cada centavo investido no projeto.

Paisagismo é a técnica utilizada para revitalizar espaços danificados ou não pela ação humana, ao mesmo tempo torna possível a manutenção e interação dos usuários com o ambiente.

Para alcançar o melhor resultado no projeto paisagístico é necessário o estudo de cada ambiente e só após elencar os vários mecanismos para revitalização.

Entre os instrumentos utilizados no paisagismo, destacamos:

• O estudo botânico da região e do local propriamente;
• A análise arquitetônica;
• Recursos híbridos disponíveis;
• Tipo de solo;
• Considerações sobre o clima.

E, disponibilidade financeira para executar o projeto necessário.

É válido lembrar que sua função é bem mais ampla do que apenas elaborar jardins, pois precisa recompor o cenário na sua totalidade.

Ao mesmo tempo é possível criar essa arquitetura da paisagem em pequenos ou grandes espaços em empresas, residências e demais espaços, por exemplo, uma mesma empresa tem quatro espaços diferentes e solicita quatro projetos de paisagismo que recriem a paisagem de quatro biomas naturais do território brasileiro.

Cada bioma tem tipos de plantas diferentes com seus macro e micro climas diferentes.

E nessa hora que a Flora Inspiration Paisagismo entra em cena com sua repertorio para desenvolver o projeto paisagístico, já que cada um desses biomas nos dão a combinação de plantas mais adequada para cada clima.

Mas tenha calma não será uma selva, será algo arquitetado.  Por exemplo:

#Jardins tropicais

Como o próprio nome sugere, os jardins tropicais buscam resgatar a atmosfera do litoral, e por isso as plantas utilizadas lembram a paisagem, espécies como Palmeiras, Samambaias ou mesmo as Helicônias e Pandanus utilis são perfeitas para a ocasião.

Para colorir os jardins tropicais, bromélias, orquídeas e dracenas são perfeitas.

Percebeu as plantas são aquelas observadas no bioma mata atlântica? Como sei que elas combinam em beleza e clima? Simples é assim na natureza em seu bioma.

#Jardim europeu

Os clássicos do paisagismo preservam as linhas retas, vasos de maior porte, águas que vertem de fontes e também estátuas.

As cercas vivas são usadas para demarcar espaços, assim como as pedras podem ser utilizadas para a confecção dos acessos.

Vale lembrar que os jardins europeus ainda se subdividem em Inglês, Francês e Italiano.

#Jardins contemporâneos

Os projetos paisagísticos contemporâneos, mantém o foco no estilo, mas que contemple também qualidade de vida, e por isso além da ornamentação incorporam áreas de lazer.

Entre elas se destacam: quadras para esportes, área de piscina, playgroud e centros de convivência.

As plantas principais são grandes e contracenam com plantas pequenas com tons terrosos.

A iluminação artificial é um ponto forte nos jardins contemporâneos.

#Jardim colonial

Com pavimentos naturais do tipo cascalho rústico, seixos, pequenos lagos e também aproveitando plantas nativas, o jardim colonial une simplicidade e funcionalidade.

O uso de peças para decoração que lembram as casas antigas, bem como mobiliário peculiar, também são usados como forma de personalização neste tipo de projeto paisagístico.

Além desses tipos de jardim há vários outros definidos como jardim desértico, oriental, etc.

A história do paisagismo

Paisagismo não é algo novo. Podemos dizer que foi nas terras Persas, Gregas e Egípcias que surgiram os primeiros desenhos paisagísticos.

No início, eram pequenos jardins privados, especialmente criados para servirem de refúgio e descanso, exatamente a moda paisagística de hoje.

Claro que após esses impérios por longos anos, o conceito e a necessidade de investir em espaços externos ficaram adormecidos, sendo que somente no período renascentista, o foco para compor grandes jardins, inclusive vilas inteiras literalmente ornamentadas passaram a ser prioridade.

 Porque é necessário um projeto de paisagismo?

A melhor maneira de explicar porque da necessidade de um projeto paisagístico é mostrar suas etapas.

É necessário também expor o processo de composição e igualmente, todo o conhecimento necessário para atingir o melhor resultado.

Como seria de se esperar, tudo começa com a visita ao local.

Etapa 1: Levantamento do Ambiente e Condicionantes

Nesta etapa inicial, o paisagista tem algumas preocupações fundamentais, sendo o ambiente em si, a maior delas.

A orientação do terreno em relação ao sol e as condições de vento ao longo do ano. A vegetação pré existente, o entorno, tipo de terreno e acidez do solo, bem como, todas as informações sobre fiações e encanamentos porventura enterrados, ou construções com as quais não se deve interferir.

Uma vez feito este levantamento, o paisagista procurará fotografar o local e enfim, conversar com o cliente, para entender seus desejos. Estas são as preliminares.

Etapa 2: O Projeto

O levantamento fornece ao paisagista tudo que precisa para mergulhar na parte artística de seu trabalho, estudando as cores e composições do ambiente, as formas, texturas, contrastes e sobretudo, procurando um equilíbrio final que resulte em uma sensação de harmonia, não apenas no jardim, mas, com todo o entorno.

Para atingir este objetivo, são utilizados inúmeros artifícios, misturando elementos diversos, como peças de mobília, cascatas, escadas, gazebos, obras de arte, entre outros, incluindo iluminação, para tornar o ambiente tão agradável à noite, quanto será durante o dia.

Some-se a isso, todos os detalhes técnicos de escolha das espécies de plantas e ordem de plantio e finalmente, temos o projeto pronto.

 Etapa Final: Apresentação e Execução

Nesta parte, o cliente toma contato com a concepção original, podendo pedir alterações ou não, mas, o que realmente importa no final, é a garantia de uma vez acordados todo os detalhes, a execução será feita a risca, considerando o tripé básico do paisagismo: beleza, conforto e funcionalidade.

São estes três pontos, expressos apenas no final, com o trabalho finalizado, que justificam a necessidade de se contratar um projeto.